Como Garantir a “Segurança da Informação” em Casa?

Essa é uma pergunta que aflige muita gente. A segurança da informação em ambientes domésticos sempre foi considerada um luxo para poucos. Não que seja dispensável, inútil ou de pouca importância. Afinal de contas, imagine perder todas as suas fotos de casamento, os primeiros passos de seu bebê, aquele aniversário de quinze anos da sua filha e seus trabalhos ou qualquer outro dado importante para você que esteja em seu computador no momento?
Você pode até rir sobre isso. Mas levando em conta que muitos usuários domésticos nunca fizeram um backup de seus dados, raramente se preocupam em atualizar o antivírus e quase a totalidade desconhece que deve atualizar seu sistema de firewall também; percebe-se claramente que as probabilidades de um desastre acontecer são sempre enormes. Isso sem falar em rootkit e spywares ou erros do usuário.
Assim, num ambiente doméstico, a segurança da informação deve ser estabelecida dentro da realidade em que as pessoas vivem. Manterem-se os programas de antivírus, firewall, sistema operacional, anti-spyware e todos os recursos relativos à navegação deve ser uma condição primaz e instintiva do usuário doméstico. Além desses fatores, é necessário que o usuário entenda que de nada adiantará ele seguir a risca todas essas recomendações se, “na hora H”, ele desprezar os alertas ou executar ações temerárias em sites suspeitos. Todo o trabalho e recursos gasto em sua proteção e de seus dados será simplesmente jogado fora.
Uma das primeiras providências após a configuração e atualização de todos os programas defensivos, navegadores e sistema operacional; é o usuário mudar a forma como escolhe as suas senhas. A grande maioria das pessoas não dá a devida importância a esse ato e paga muito caro depois por isso. O roubo de dados através da quebra de senhas fáceis é uma realidade muito mais freqüente do que se pode imaginar. Isso sem contar que depois, você pode ver seus dados utilizados e envolvidos em crimes e fraudes diversas. O que, certamente, será a causa de muitas dores de cabeça.
Assim, nesse passo da segurança da informação em ambientes domésticos, procure seguir umas regrinhas ao escolher senhas para seus aplicativos, arquivos, diretórios ou Internet: Jamais anote sua senha embaixo do teclado ou em papéis; jamais use datas de aniversário (sua ou de parentes); evite números ou letras seqüenciais; inclua sempre caracteres especiais como “#”; “&”; “(“, etc… Alterne entre maiúsculas e minúsculas e use senhas grandes com oito ou mais caracteres.
Por mais incrível que se ache, as senhas mais usadas na Internet são “1234”; “abcd”; “password” ou datas de aniversário e casamento. Por isso, esse é um ponto relativo à segurança da informação em ambiente domésticos da mais alta delicadeza. Pois, em casa, o usuário tende a se sentir falsamente mais seguro e a relaxar quando escolhe uma senha. O que sempre causa grandes prejuízos. E os parâmetros que devem ser seguidos são relativamente simples (além dos já falados): Mude sua senha com freqüência; pelo menos a cada seis meses. Jamais repita as mesmas senhas. Ter sempre em mente que um certo número de palavras e números facilmente conhecidos (como já foi citado) sejam usados como senha.
Seguindo esses mandamentos simples, você estará atuando com responsabilidade e mantendo uma boa política de segurança da informação em sua casa. Tenha certeza; vale a pena.